O deputado e pastor diz sentir-se traído pela presidente Dilma e que contribuirá no que for possível para evitar sua reeleição
Brasil 247 - O pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP), declarou que pode vir a ser candidato à Presidência da República em 2014. Considerando-se "um símbolo de resistência, um símbolo de fé cristã e o símbolo dos conservadores que aparentemente não existem mais no Brasil", Feliciano diz ser capaz de agregar tanto evangélicos, como católicos e espíritas em torno de questões polêmicas, como o aborto e o casamento gay. O parlamentar, que fez campanha pela eleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010, diz sentir-se traído pela petista e que, por conta disso, tem como objetivo contribuir no que for possível para que ela não seja reeleita em 2014.
Nesta linha, Feliciano diz que tem "um grande apreço" pelo governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, mas observa que possui "um pequeno probleminha" com a ex-senadora Marina Silva, que se filiou recentemente ao PSB e que deverá ser a vice em uma chapa presidencial encabeçada pelos socialistas. O problema, segundo ele, estaria no fato de Marina considerar como questão de saúde pública assuntos ligados à ideologia cristã, como o aborto. O parlamentar também afirmou conhecer "um pouco da história" do senador mineiro e postulante ao Planalto, Aécio Neves (PSDB), o que deixa em aberto as possibilidades sobre quem poderá apoiar no próximo pleito majoritário. Em uma longa entrevista ao jornal Folha de Pernambuco, Feliciano também afirmou que seu apoio será decisivo nas eleições presidenciais do próximo ano: "Mando para o segundo turno qualquer candidato", declarou.